Sobre a afabilidade e a doçura
A afabilidade e a doçura, de que nos fala o Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, no item 6, do Capítulo IX - Bem-aventurados os brandos e os pacíficos, nos convoca a uma reflexão.
A afabilidade e a doçura são qualidades, através das quais a criatura manifesta o seu sentimento de amor ao próximo.
Jesus fez da brandura, da moderação, da afabilidade e da doçura, uma lei e condenou a violência, a cólera e toda expressão ofensiva que alguém possa usar em relação a seu próximo.
Quando Jesus disse, bem-aventurados os brandos e os pacíficos, Ele quis nos ensinar regras de convivência na Terra e nos mostrar o quanto podemos tornar a nossa vida mais fácil, aprendendo com Ele a desenvolver em nossas almas esse conjunto de qualidades, que formam a virtude da mansuetude e da brandura.
E essas qualidades abrangem outras, como a paciência, a tolerância, a obediência e a resignação. Todas essas são qualidades das almas nobres, dos homens bons.
Mas nem todas as criaturas afáveis e doces são benevolentes e amam ao próximo.
Reconhecemos quando elas são de fato brandas, pacíficas, bondosas, observando as suas atitudes na sociedade e na intimidade.
Todos nós gostamos de ser bem tratados; gostamos de atenção, de carinho, de compreensão, de tolerância, enfim, de viver em um clima de amor e de fraternidade.
No entanto, para que possamos ter tudo isso, é necessário dar tudo isso aos outros; se gostamos que nos tratem com atenção, precisamos ser atenciosos com as pessoas; se queremos carinho, procuremos ser carinhosos.
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