Jesus de Nazaré
I
Viajando em Pensamentos
como as ondas na Maré.
Retornei chegando aos
tempos de Jesus de Nazaré.
Minha alma insegura de
incertezas que se tem.
Viu o brilho da estrela
que seguia pra Belém.
II
Nas areias do deserto,
caravanas deixam rastros.
Três camelos
caminhavam, carregando os três Reis Magos.
Uma paz tranquilizante,
suave e acolhedora.
Envolvia o ambiente
embalando a manjedoura.
III
O verbo se fez carne
trazendo luz à escuridão.
A criança foi crescendo
entre amor e devoção.
O jovem aprendiz da
humilde carpintaria.
Trabalhava com seu pai e
o oficio aprendia.
IV
Desde jovem já sabia
interpretar as escrituras.
Desbancando sacerdotes,
com verdade dura e crua.
Seu evangelho redentor,
palavras de salvação.
Entram pelos ouvidos, limpando
o coração.
V
Saiu da Galileia para
encontrar-se com João.
Assim foi batizado nas
águas do Jordão.
Levado ao deserto
enfrentou a tentação.
Ensinando que o homem
não vive só de pão.
VI
Escolheu os seus
discípulos, iniciou seu ministério.
Passar seus ensinamentos
é assunto muito sério.
Suas vestes eram
simples em humilde trama de linho.
Em Caná da Galileia transformou
a água em vinho.
VII
Seus milagres foram
muitos para cegos e aleijados.
Por amor ele os curou,
pela fé foram curados.
Seus sermões eram nas
praças, planície e montanhas.
Sinagogas, vilarejos,
nos caminhos e andanças.
VIII
Poucos peixes e poucos
pães, nada de seguranças.
Matou a fome das
pessoas com as Bem-aventuranças.
Filho pródigo, Porta
estreita, Jugo suave e o leve Fardo.
Mãos limpas, coração
sujo, ele curou até no sábado.
IX
Dê a Deus o que é de
Deus, Dê César o que é de César.
Aquele que não pecou,
atire a primeira pedra.
Andou sobre as águas, brilhou
na transfiguração.
Coube a Pedro negar Cristo
e a Judas a traição.
X
Perante o Sinédrio
ouviu mentiras e acusação.
Não vendo culpa em
Cristo, Pilatos lava as suas mãos.
Jesus venceu o mundo, sofreu
a crucifixão.
Demorou ser reconhecido
ao fazer a aparição.