PAZ ÍNTIMA

Iniciando este blog espírita, nada mais apropriado que indicar a leitura de um livro psicografado pelo nosso querido Chico Xavier, intitulado SINAL VERDE, com mensagens ditadas pelo espírito André Luiz.

E começamos nosso recém-criado blog pela transcrição da introdução do livro Sinal Verde, ditada por Emmanuel, cuja primeira edição foi publicada no mês de março de 1972; todos os anos essa obra é reeditada, servindo de apoio ao Curso Preparatório de Espiritismo, ministrado pela FEESP - Federação Espírita do Estado de São Paulo, o que traduz a atualidade da parceria André Luiz e Chico Xavier, mesmo passados trinta e cinco anos de seu lançamento.

Sem mais delongas, transcrevemos a introdução do livro Sinal Verde.

"Todos sabemos da necessidade de paz íntima - da paz que nos patrocine a segurança.


Não desconhecemos que todos respiramos num oceano de ondas mentais, com o impositivo de ajustá-las em benefício próprio.

Vasto mar de vibrações permutadas.

Emitimos forças e recebemo-las.

O pensamento vige na base desse inevitável sistema de trocas.

Queiramos ou não, afetamos os outros e os outros nos afetam, pelo mecanismo das idéias criadas por nós mesmos.

Daí o imperativo de compreensão, simpatia, aprovação e apoio de que todos carecemos, para que a tranqüilidade nos sustente o equilíbrio, a fim de que possamos viver proveitosamente.

Instado por amigos, presentemente domiciliados na Terra, a escrever sobre o melhor processo de angariar vibrações favoráveis, de modo a que se lhes facilite a caminhada nas vias da reeencarnação, André Luiz nos oferece este livro.

Fruto das observações de um companheiro desencarnado, hoje cultor da medicina do espírito, encontramos neste volume abençoada série de respostas a perguntas inarticuladas de quantos estagiam no internato da experiência física, indicando rumo certo na viagem do cotidiano. Livro comparável a precioso formulário de receitas preventivas na garantia da saude interior. Ensaio de imunologia da alma. Vacinação espiritual contra a queda nos complexos de culpa, dos quais nunca se sabe com que espécie de angústia, desequilíbrio, doença ou depressão se vai sair.

Como atravessar as estradas do mundo, começando da própria casa, até as eminências das nossas relações uns com os outros, nas quais somos naturalmente induzidos às mais profundas observações para assumir atitudes certas? Como adquirir a paz necessária, a fim de vivermos servindo à utilidade e rendendo o bem, no bem de todos?

André Luiz recordou, com muita propriedade, as leis do trânsito, que asseguram a ordem e a tranqüilidade nas rodovias do mundo, se devidamente respeitadas, e intitulou este livro com a expressiva legenda "SINAL VERDE".

E, lendo-lhes as páginas edificantes, ser-nos-á fácil anotar que em cada capítulo encontramos sinais de luz, descortinando-nos caminho claro, como a dizer-nos que se atacamos o princípio do bem ao próximo tanto quanto desejamos o bem para nós mesmos, podemos livremente seguir adiante, guiando o carro da nossa vida para os domínios da elevação e do progresso, em paz com os outros e com paz em nós próprios, pela força inconspurcável da consciência tranqüila."

Fonte: Sinal Verde, Edição CEC - Comunhão Espírita Cristã, Uberaba, MG, 43a. edição, abril de 1997.

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