Quando a Terra, ululando sob o açoite de mil paixões, estorcega na agonia e estertora nas lágrimas...
No momento quando a dor asselvajada distende os tentáculos e, estrídula , despedaça os corações, e Jesus em nome do amor de Deus retorna para erguer a criatura esfacelada , reconstruí-la e conduzi-la a Deus...
Quando aparentemente todos estiverem sitiados pelo norte ao sul, a leste e a oeste pelo desespero, ao invés do salto no abismo, o socorro virá do alto. A proteção divina que nunca falha chegará para alçar o ser fragilizado às cumeadas do bem.
Tende, pois, bom ânimo, vós que sofreis. A dor é o sinete bendito que marca os eleitos do senhor. Enxugai o pranto, evocando os seres amados que abandonaram a indumentária carnal. Fazei silêncio interior e escutai-os. Eles vivem, e estão convosco pelos vínculos do amor e pela comunhão psíquica.
Vós que experimentais carências afetivas, sociais, econômicas e de saúde, confiai. São bem-aventurados todos aqueles que ressarcem, porquanto eles participarão da glória de Deus.
Não vos escuseis a servir porque vos encontrais sob os açoites da provação. Servir quando tudo está bem e sorrir benesses é filantropia também, é humanitarismo. O serviço da caridade é o que leva o suor em nome do amor, e o que se caracteriza pelo sacrifício.
Não vos preocupeis com aqueles que preparam armadilhas. Segui em frente porque somente lobos caem nas armadilhas de lobos.
Fostes convocados para o banquete nupcial e a vossa indumentária de noivado são as condecorações divisíveis que o sofrimento esculpe na alma.
Não vos iludais com o sorriso da fantasia, mas reflexionai com a seriedade dos desafios.
Jesus espera-nos e enquanto imploramos seu socorro ele nos pede que o levemos aos desarcizados, aos sofridos, aos angustiados, entronizai-o em vossa mente e fazei-o dominar a província emocional do coração para que ele respire em vossos sentimentos, module vossas vozes atue em vossas mãos e se movimente pelos vossos pés caridosos.
Tende coragem porque por mais larga seja a experiência fisiológica, chega o momento em que o anjo silencioso da libertação acerca-se e desatrelando o ser do corpo físico, ala-o às paisagens inacessíveis da imortalidade triunfante.
Filhos da alma! Não vos agasteis com as questiúnculas insignificantes do dia-a-dia. Não vos perturbeis com as manifestações de somenos importância. Elegei o Reino dos Céus e sua justiça, e tudo mais vos será acrescentado.
Rogando ao senhor de bênçãos que nos abençoe, nós, os espíritos espíritas que aqui mourejamos, abraçamo-vos carinhosa e paternalmente como o servidor humílimo de sempre,
Bezerra.
Muita paz, meus filhos.
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