Divaldo Franco, 65 anos de oratória!


Há 65 anos, exatamente no dia 27 de março de 1947, o médium e orador Divaldo Pereira Franco, realizava sua primeira palestra na cidade de Aracaju, Sergipe.

Hoje Divaldo Franco é um respeitado orador, conhecido tanto no Brasil como no exterior. Ja realizou mais de 13.000 conferências em mais de 2000 cidades em todo o Brasil e em 64 países. Fez 7 conferências na ONU. Recebeu mais de 900 homenagens de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais. Em 2005 recebeu o título de Embaixador da Paz no Mundo, em Genebra, na Suiça. Ja publicou mais de 200 livros, através de 211 autores espirituais, com mais de 10 milhões de exemplares vendidos. Dessas obras houve cerca de 80 versões para 16 idiomas. A renda proviniente da venda dessas obras, bem como os direitos autorais foram doados, em cartório, à Mansão do Caminho e outras entidades filantrópicas.

Como educador fundou em 1952, na cidade de Salvador, Bahia, a Mansão do Caminho que é um admirável complexo educacional que atende a 3.200 crianças e jovens de famílias de baixa renda. Educou mais de 600 filhos adotivos, hoje emancipados e a maioria com família constituída. Mais de 35.000 crianças e jovens passaram até hoje pelos vários cursos e oficinas da Mansão do Caminho.

O seu exemplo de perseverança, de fé e de amor é contagiante e convida-nos a prosseguir com alegria ao encontro de Jesus.

Obrigado Divaldo Franco!



Autoria: InteLítera Editora
Texto recebido via e-mail

AVARENTOS





Triste pai desencarnado compareceu na Sala de Auxílio e rogou ao nobre instrutor que presidia costumeira reunião:

- Devotado amigo, tenho ainda na Terra dois filhos, em plena madureza, e suplico autorização a fim de amparar, mais seguidamente, um deles, que me parece à beira de queda iminente.

E, ante a benévola expressão do dignatário sublime, o requerente continuou:

- Ignorante dos princípios de causa e efeito, meu Leocádio ajuntou milhões, fazendo-se proprietário de imensa fortuna. É um sovina desditoso, a movimentar-se entre cofres recheados e assentamentos de banco, preciosidades e jóias. Coração dantes generoso, ressecou-se com o tempo. Nele vejo agora usurário cruel... Em casa, transformou-se em doido varrido. Esqueceu-se de que a esposa lhe merece carinho, de que os filhos, ainda jovens, precisam educação; se reclamam, dá-lhes dinheiro farto para que lhe não perturbem as reflexões aparentemente tranquilas, nas quais se deleita em pesadelos dourados. Não consegue mentalizar outra coisa que não seja fazendas e terras, moedas e cadernetas bancárias. E ao mesmo tempo que mostra prodigalidade exagerada, ao pé da família, fora do ambiente doméstico, não dá tostão a ninguém. É um verdugo dos empregados que o servem, fiscalizando panelas e armários... Nos favores que presta, cobra tributo alto, e, nas compras que realiza, pechincha tudo... Em matéria de fé religiosa, aceita qualquer interpretação, desde que ninguém lhe censure o desvairado apego à finança, que se lhe erige agora no pensamento por ídolo irremovível.

Inquietando-se, diante do silêncio com que era observado, rematou, súplice:

- Juiz amorável, dá-me permissão para seguir, passo a passo, o meu pobre filho que a paixão do dinheiro transfigurou em alienado mental!

Porque o peticionário se interrompesse, chocado pela emoção, perguntou o mentor:

- Se te pronuncias, na condição de pai de dois filhos, é natural que te refiras ao outro.

Mensagem aos Médiuns

Venho exortar a quantos se entregaram na Terra à missão da mediunidade, afirmando-lhes que, ainda em vossa época, esse posto é o da renúncia, da abnegação e dos sacrifícios espontâneos. Faz-se mister que todos os Espíritos, vindas ao planeta com a incumbência de operar nos labores mediúnicos, compreendam a extensão dos seus sagrados deveres para a obtenção do êxito no seu elevado e nobilitante trabalho.
Médiuns! A vossa tarefa deve ser encarada como um santo sacerdócio; a vossa responsabilidade é grande, pela fração de certeza que vos foi outorgada, e muito se pedirá aos que muito receberam. Faz-se, portanto, necessário que busqueis cumprir, com severidade e nobreza, as vossas obrigações, mantendo a vossa consciência serena, se não quiserdes tombar na luta, o que seria crestar com as vossas próprias mãos as flores da esperança numa felicidade superior, que ainda não conseguimos alcançar! Pesai as conseqüências dos vossos mínimos atas, porquanto é preciso renuncieis à própria personalidade, aos desejos e aspirações de ordem material, para 'que a vossa felicidade se concretize.