Natal é Vida



Eis o Natal que nos bafeja agora,
Trazendo bênçãos de Jesus ao mundo
A distribuir o seu amor fecundo,
Natal que em nós nova esperança aflora.
 
Quando é Natal o nosso ser se ancora
No amor fraterno, em sentido profundo;
Buscamos paz de segundo a segundo,
Para o nosso planeta que estertora.
 
Quando é Natal há sempre um canto novo
Que traz Jesus a socorrer o povo,
Povo que nunca Ele deixou a sós.
 
Natal é vida que abundante exprime
Lição do céu que transforma e redime,
Se Jesus renascer dentro de nós.
 
Sebastião Lasneau
 
 
 
(Mensagem psicografada por Raul Teixeira, em 12/11/2011, durante a reunião do Conselho Federativo Nacional da FEB, em Brasília-DF)

Fonte: Federação Espírita Brasileira

Reflexão sobre a vida


No ventre de uma mulher grávida dois gêmeos dialogam:
- Você acredita em vida após o parto?
- Claro! Há de haver algo após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Afinal como seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a nossa boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Além disso, andar não faz sentido pois o cordão umbilical é muito curto.
- Sinto que há algo mais. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita em mamãe? Se ela existe, onde ela está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela não existiríamos.
- Eu não acredito! Nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que ela não existe.
- Bem, mas ás vezes quando estamos em silêncio, posso ouvi-la cantando, ou senti-la afagando nosso mundo. Eu penso que após o parto, a vida real nos espera; e, no momento, estamos nos preparando para ela.

AUTOR DESCONHECIDO

Oração do Discípulo

Senhor Jesus!


Do pesado madeiro de minha inconsciência, em que as minhas fraquezas Te crucificaram, ouve-me os rogos e não me negues Teu socorro constante.

Vidente Divino, dá-me a graça de ver os favores com que me enriqueces, em forma de lutas e sofrimentos.

Benfeitor Eterno, faze-me sentir a alegria do Céu, em minhas dores terrestres.

Oleiro Paciente, aquece a argila do meu frágil coração para que se transforme em vaso proveitoso ao Teu serviço.

Sábio Juiz, infunde-me respeito às leis divinas que esperam a minha regeneração para a eternidade.

Companheiro Atencioso, auxilia-me a ser irmão de todas as criaturas.

Médico infalível, cura-me as chagas íntimas, alimentadas por minha própria imprevidência.

Amigo Admirável, sela meus lábios para o mal e inspira-me o amor infatigável ao bem.

Mestre Abnegado, não me faltes com as Tuas lições de cada dia.

Semeador Celeste, protege a Terra de minh’alma contra os vermes da má vontade e da preguiça para que eu Te encontre incessantemente no trabalho que me concedeste.

Senhor das Bênçãos, não me relegues aos inconscientes desejos que nascem de mim e sustenta-me abençoado caminho da vida reta em que devo negar a mim mesmo, tomar a cruz salvadora de minhas próprias obrigações e marchar ao Teu encontro, hoje e sempre.

Assim seja.

Espírito: Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: A Luz da Oração

Casa Transitória Fabiano de Cristo - Cursos da Doutrina Espírita - 2012


A Área de Ensino da Casa Transitória, em sua sede, ministra os seguintes cursos:

* O que é o Espiritismo
* Básico I e II
* Educação Mediúnica I e II
* Aprendizes do Evangelho I e II
* Estudo do livro "A Gênese" (Terças - 20:00 às 22:00h)
* Estudo do "Livro dos Espíritos" (Sábado - 10:00 às 11:00h)

Os cursos são realizados nos seguintes dias e horários:

Segunda - 20:00 às 22:00h
Sábado: - 14:00 às 16:00h

Convidamos todos os que residam nas imediações ou que tenham maior facilidade em se locomoverem até a Casa Transitória a se inscreverem para o ano letivo de 2012.

Informações: Secretarias da FEESP na sede da Rua Maria Paula ou na Casa Transitória (11-2797-2999).

Localização da Casa Transitória Fabiano de Cristo:

Av. Elizabeth Robiano, 454 (Marginal Tietê - Sentido centro-bairro)



Parábola do Festim das Bodas



Novamente Jesus lhes falou por parábolas, dizendo:
O Reino dos Céus se assemelha a um rei que, querendo festejar as bodas de seu filho, despachou seus servos a chamar os que tinham sido convidados; estes, porém, recusaram ir.
O rei despachou outros servos com ordem de dizer da sua parte aos convidados: Preparei o meu jantar; mandei matar os meus bois e todos os meus cevados; tudo está pronto; vinde às bodas.
Eles, porém, sem se incomodarem com isso, foram-se, um para a sua casa de campo, outro para o seu negócio. Outros pegaram os servos, os ultrajaram e depois os mataram.
Sabendo disso, o rei se tomou de cólera e, mandando contra eles seus exércitos, exterminou os assassinos e lhes queimou a cidade.
Então, disse a seus servos:
- O festim das bodas está inteiramente preparado; mas, os que para ele foram chamados não eram dignos dele. Ide, pois, às encruzilhadas e chamai para as bodas todos quantos encontrardes.
Os servos então saíram pelas ruas e trouxeram todos os que iam encontrando, bons e maus; a sala das bodas se encheu de pessoas que se puseram à mesa.
Entrou, em seguida, o rei para ver os que estavam à mesa, e, dando com um homem que não vestia a túnica nupcial, disse-lhe:
- Meu amigo, como entraste aqui sem a túnica nupcial?
O homem guardou silêncio.
Então, disse o rei à sua gente: Atai-lhe as mãos e os pés e lançai-o nas trevas exteriores: ali haverá choro e ranger de dentes, porque muitos são chamados, mas poucos os escolhidos.
MATEUS, 22:1-14

Nesta parábola, Jesus utiliza um fato comum (casamento) para nos transmitir importantes ensinamentos espirituais.
Todos sabemos que as bodas se dividem em duas partes: uma é a cerimônia e a outra o banquete nupcial.
Nessa parábola, precisamos identificar as personagens e entender o papel que cada uma representa na parábola.
O REI é DEUS.
O FILHO é JESUS.
As BODAS DO FILHO representam a chegada do EVANGELHO à TERRA.
O BANQUETE NUPCIAL é a comunhão entre os dois planos da VIDA (terrena e celestial).
O REINO DOS CÉUS é a VIDA CELESTIAL, morada dos Espíritos Puros, tais como Jesus.
Os SERVOS são os PROFETAS, os APÓSTOLOS, os MISSIONÁRIOS, que Deus manda à Terra de tempos em tempos.
O JANTAR e as IGUARIAS preparadas são os ensinamentos espirituais; se, por um lado, os ALIMENTOS fortalecem o corpo, os ENSINOS ESPIRITUAIS fortalecem o Espírito. E é desse alimento que Jesus nos fala na parábola.
A TÚNICA NUPCIAL representa o perispírito e a pureza das intenções.
Os primeiros CONVIDADOS são os hebreus e os últimos são todos os povos do mundo, que na época eram os gentios.

SER ESPÍRITA


Ser espírita é ser cristão; é vivenciar a fé sincera e a crença numa Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas. Ser espírita é saber que fomos criados simples e ignorantes e que estamos fadados a nos tornar Espíritos Perfeitos; é saber que não somos os donos do Planeta e muito menos dos seres que pertencem aos reinos mineral, vegetal e animal. 

Ser espírita é saber que, se Deus nos confiou cinco talentos, dos quais nos pedirá conta no futuro, não devemos enterrá-los, mas saber que temos a obrigação moral de partilhá-los com aqueles a quem Deus entregou apenas um talento ou nenhum. 

Ser espírita não é pretender melhorar o próximo; é saber que, antes, precisamos melhorar a nós mesmos; ser espírita é saber que temos más tendências a vencer, defeitos a corrigir e que todos, mais cedo ou mais tarde, precisaremos contar com a misericórdia divina. Ser espírita não é enxergar o argueiro no olho do nosso irmão; é perceber, antes, a trave que está nos impedindo de enxergar a nós mesmos. 

Ser espírita não é apenas aceitar os princípios básicos da doutrina que nos foi legada por Kardec, dentre os quais a reencarnação; ser espírita é saber que a reencarnação é o caminho que nos levará à perfeição. 

Ser espírita não é só comunicar-se com os Espíritos; é ter a possibilidade de comunicar-se com os Bons Espíritos para, desse modo, melhorar a nós mesmos e ajudar outros a se tornarem melhores. 

Ser espírita não é isolar-se do mundo em alguma caverna, para que o mal não nos atinja; ser espírita é entrar em contato com o mal, com as tentações e vencê-las, uma a uma. 

Ser espírita é saber que o verdadeiro espírita é espírita no Centro, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, enfim, em todas as situações práticas da vida. É ser espírita na prática e não apenas na teoria. 

Ser espírita não é se achar diferente dos outros; ser espírita é saber que somos todos iguais perante Deus, independentemente da crença que cada um de nós possui.
  
Ser espírita não é apenas aceitar o convite para o banquete nupcial; ser espírita é aceitar o convite do Rei e a ele comparecer vestindo a túnica nupcial, porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos!

Anne Marie Lanatois

O Guia Espiritual

[...] Consoladora é a crença doutrinária que prova ao homem com fatos concludentes a existência de um Guia Espiritual que junto dele desempenha missão tutelar conferida pelas leis do Todo Misericordioso e Complacente. O Guia Espiritual será como um agente do Amor Divino junto das criaturas. Ele conhecerá, com precisão, as leis sobre que o Criador estabeleceu a harmonia moral das sociedades espirituais, e as aplica com sabedoria equivalente ao próprio grau de elevação na escala do aperfeiçoamento. Se necessita inspiração para os graves problemas a solucionar dentro das atribuições que lhe são conferidas, ele a suplica, ardoroso, ao Grande Foco que nas profundezas do Infinito irradia sabedoria sobre o Universo todo, e o Grande Foco lhe refloresce as energias na mente lúcida, que se amplia, vigorosa, no carreiro a prosseguir. E incompreensível e incompreendido pela maioria das individualidades às quais se dedica.


Sua formosura integral, resplandecente de virtudes imortais, passaria despercebida aos olhos da vulgaridade, se a esta fosse possível defrontá-lo. A fim de contemplá-la e compreendê-la em toda a sua radiosa realidade, tornar-se-á necessário ao tutelado adornar-se de potenciais psíquicos de ordem elevada, os quais se encontram ainda latentes, sufocados pela materialidade, no interior de cada um, à espera das clarinadas- decisivas do progresso. Age sobre o homem freqüentemente, e o homem não o compreende.

Sente, este, suas manifestações em torno da própria vida, mas geralmente ignora que sejam suas. O Guia Espiritual é a destra do Criador que se espalma sobre o homem,inspirando-o e protegendo-o na espiral difícil, mas gloriosa, do Espírito, rumo da redenção. As doces lendas do passado o denominavam Anjo de Guarda. Seja, porém, qual for o nome que lhe derem, será invariavelmente a dedicação incansável, o amor abnegado até ao sacrifício. Ama seus pupilos com o amor elevado à potência espiritual a que chegou, o que quer dizer que tal sentimento se avoluma e fortalece à proporção que ele próprio ascende na espiral do progresso, rumo da perfeição. O homem desconhece essa modalidade do amor, a qual denominaremos divina, conquanto a Terra já tivesse ocasião de contemplá-la em toda a sua gloriosa expressão.

Lembrai-vos de Jesus, o Cristo do Senhor , amando a Humanidade, por ela incompreendido, mas, ainda assim, oferecendo-se em sacrifício pelo grandioso ideal de atraí-la a si...

Mensagem Fraterna


Meu irmão: tuas preces mais singelas
São ouvidas no espaço ilimitado,
Mas sei que as vezes choras, consternado,
Ao silêncio da força que interpelas.

Volve ao teu templo, interno abandonado,
- a mais alta de todas as capelas -
E as respostas mais lúcidas e belas
Hão de trazer-te alegre e deslumbrado.

Ouve o teu coração em cada prece.
DEUS responde em ti mesmo e te esclarece
Com a força eterna da consolação;

Compreenderás a dor que te domina,
Sob a linguagem pura e peregrina
Da voz de Deus, em luz de redenção.


Espírito: Auta de Souza
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "Auta de Souza"

"Além da Vida" - nova peça de teatro na FEESP.



Em 1980, Chico Xavier e Divaldo Franco sentiram a necessidade de colocar no palco de teatro um espetáculo que falasse da vida após a morte, com seriedade e competência.

Eles tinham em comum um amigo que trabalhava no meio artístico; mas não era apenas um profissional, tratava-se de um dos maiores diretores da maior rede de televisão brasileira: Augusto César Vanucci, diretor de novelas e programas da TV Globo, que tomou a frente nessa empreitada.

Renato Prieto, Felipe Carone e Lúcio Mauro foram convocados, e estrearam nesse espetáculo no Teatro Vanucci, no Shopping da Gávea, no dia 19 de janeiro de 1980.

Antes da estréia o grupo ficou receoso, porque seria a primeira peça que abordaria um tema tão polêmico; mas Chico Xavier sabia o que iria acontecer: nada mais, nada menos que sucesso! Quase 2 milhões de espectadores em 5 anos de trajetória!

"Além da Vida" é uma montagem sincera que mobiliza e leva à reflexão (existe algo mais além daquilo que podemos alcançar com os cinco sentidos...). As situações apresentadas tratam de temas como aborto, tóxico, suicídio, homossexualismo - entre outros.

O espetáculo é um fenômeno que transcende ao fato teatral. Não é uma pregação; longe disso! Ele mostra que há outras dimensões e que é necessário pensar muito a partir do momento em que o livre-arbítrio existe em todos os níveis de consciência"

Uma escola chamada UNIVERSO



Era uma vez uma escola chamada Universo.

Essa escola não tinha cadeira, quadro negro, giz e nem mesmo professor.

Os alunos eram livres para fazerem o que quisessem, dentro naturalmente de certas regras, conhecidas como leis divinas.

Havia desde alunos bebês, nomeados átomos, a alunos PhDs, designados anjos. Havia um único livro - o livro da vida.

Esse livro, ao contrário dos demais livros, não estava escrito, não tinha regras, nem modelos.

O próprio aluno ia escrevendo à medida que ia progredindo na ciência da vida.

Havia um único meio de avaliação, a reencarnação, cujo objetivo final era: conhece-te a ti mesmo e por conseguinte educa a ti mesmo.

Essas avaliações eram auto-aplicativas, onde o aluno escolhia as questões, o método, o material e ele mesmo funcionava como aluno-professor.

O resultado final era feito através do método denominado consciência.

Os que se desenvolviam mais rápido eram chamados alunos-tutores ou anjos guardiões, encarregados que eram de ajudar os menos evoluídos.

Todos eles se confraternizavam e se entreajudavam num amplo e amoroso amplexo piramídico onde o ápice era representado pelo mestre-mor: DEUS.

Autor: Franklin Santana Santos.
Texto recebido sob inspiração mediúnica.

Destinos


A árvore generosa eleva-se à beira da estrada.
Os viandantes que passam famintos e exaustos buscam-lhe os frutos.
E, no desvario de suas necessidades, atiram-lhe pedras.
Espancam-na com varas.
Sacodem-lhe os galhos.
Quebram-lhe as grimpas.
Talam-lhe as folhas.
Sufocam-lhe as flores.
Esmagam-lhe os brotos tenros. Ferem-lhe o tronco. Mas, a árvore, sem queixa nem revolta, balouçando as frondes, doa, a todos que a maltratam, os frutos substanciosos e opimos de sua própria seiva.
Esse é o seu destino.

*

Também na estrada da existência onde você vive, transitam os viajores da evolução apresentando múltiplas exigências a lhe rogarem auxilio.
E, na loucura de seus caprichos, atiram-lhe pedras de ingratidão.
Espancam-lhe o nome com as varas da injúria. Sacodem-lhe o coração a golpes de violência. Quebram-lhe afeições preciosas, usando a calúnia.
Talam-lhe os serviços com a tesoura da incompreensão.
Sufocam-lhe os sonhos nos gases deletérios da crueldade.
Esmagam-lhe as esperanças com as pancadas da crítica.
Ferem-lhe os ideais com a lâmina da ironia. A todos, porém, sorrindo fraternalmente, aprenda com a árvore generosa a doar os frutos do próprio esforço, sem revolta e sem queixa.

*

Espírita, não estranhe se esse é o seu destino.
Quando esteve humanizado entre nós, com amor incomum, esse foi o destino de Jesus, Nosso Mestre.


Espírito: Valerium
Médium: Waldo Vieira
Livro: Bem Aventurados os Simples

Quem é Ele?



Além das estrelas,
num lugar sem fim,
lá deve estar Deus,
olhando por mim.

Não sei como é Ele,
só como se chama.
Não sei como achá-lo,
só sei que me ama.

Não deve ter corpo,
mas tudo Ele vê.
A todos escuta,
a mim e a você.

Eu sei que está Além,
desse céu que brilha.
E eu sei que está aqui:
me chama de filha!

Não posso enxergá-lo,
mas sinto uma paz!
O que há de melhor
é Ele quem faz.

Não posso escutá-lo,
mas sei o que diz:
Diz que me criou
para eu ser feliz!

Autora: Dora Incontri

NÃO JULGUEIS PARA NÃO SERDES JULGADOS



Aquele que estiver sem pecado, atire a primeira pedra

Não julgueis, a fim de não serdes julgados; porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que vos tenhais servido para com os outros. Mateus, 7:1-2
Então, os escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e, pondo-a de pé no meio do povo, disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; ora, Moisés, pela lei, ordena que se lapidem as adúlteras. Qual sobre isso a tua opinião?” Diziam isto para o tentarem e terem de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, entrou a escrever na terra com o dedo. Como continuassem a interrogá-lo, ele se levantou e disse: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.” Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão. Quanto aos que o interrogavam, esses, ouvindo-o falar daquele modo, se retiraram, um após outro, afastando-se primeiro os velhos. Ficou, pois, Jesus a sós com a mulher, colocada no meio da praça.
Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus: “Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou?” 
Ela respondeu: “Não, Senhor.” 
Disse-lhe Jesus: “Também eu não te condenarei. Vai-te e de futuro não tornes a pecar.” João, 8:3-11
Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo X, itens 11-13

Essas duas passagens do Evangelho nos trazem vários ensinamentos.

Pequena nota sobre o direito a viver

Autor: Ministro Aposentado do STF Eros Roberto Grau



Inventei uma história para celebrar a Vida. Ana, filha de família muito rica, apaixona-se por um homem sem bens materiais, Antonio. Casa-se com separação de bens. Ana engravida de um anencéfalo e o casal decide tê-lo. Ana morre de parto, o filho sobrevive alguns minutos, herda a fortuna de Ana. Antonio herda todos os bens do filho que sobreviveu alguns minutos além do tempo de vida de Ana. Nenhuma palavra será suficiente para negar a existência jurídica do filho que só foi por alguns instantes além de Ana.

A história que inventei é válida no contexto do meu discurso jurídico. Não sou pároco, não tenho afirmação de espiritualidade a nestas linhas postular. Aqui anoto apenas o que me cabe como artesão da compreensão das leis. Palavras bem arranjadas não bastam para ocultar, em quantos fazem praça do aborto de anencéfalos, inexorável desprezo pela vida de quem poderia escapar com resquícios de existência e produzindo consequências jurídicas marcantes do ventre que o abrigou. 

Matar ou deixar morrer o pequeno ser que foi parido não é diferente da interrupção da sua gestação. Mata-se durante a gestação, atualmente, com recursos tecnológicos aprimorados, bisturis eletrônicos dos quais os fetos procuram desesperadamente escapar no interior de úteros que os recusam. Mais “digna” seria a crueldade da sua execução imediatamente após o parto,mesmo porque deixaria de existir risco para as mães. Um breve homicídio e tudo acabado.

Vou contudo diretamente ao direito, nosso direito positivo. No Brasil o nascituro não apenas é protegido pela ordem jurídica, sua dignidade humana preexistindo ao fato do nascimento, mas é também titular de direitos adquiridos. Transcrevo a lei, artigo 2o do Código Civil:
A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

O VASO

Conta-se que certa vez, grande seca se abateu sobre um reino distante, trazendo o flagelo da fome. Sem alimento as famílias começaram a adoecer, perecendo a cada dia. Penalizado, o bondoso rei tomou de um vaso de barro e o encheu com água que brotava de uma fonte sagrada. Chamou dois servos e lhes disse:

- Entrego-lhes este vaso com água, a fim de aliviarem a sede do povo. Confio a vocês, a tarefa de percorrer as aldeias, diminuindo a carência e reerguendo o ânimo dos sofredores. Enquanto servirem com amor, jamais faltará água no vaso. Agora vão e sejam fiéis. 

Os dois servos iniciaram a jornada cheios de entusiasmo. Pelo caminho, depararam com crianças doentes e mães aflitas, fustigadas pela sede e pela fome. 

Fiéis a tarefa, eles serviram a água, devolvendo esperança aos sofredores. Quanto mais ofereciam daquela água, mais brotava no vaso, de maneira que o recipiente estava sempre abastecido. 

A certa altura, porém os dois servidores começaram a desentender-se. 

Disputavam o direito de carregar o vaso. 

Divergiam quanto ao melhor caminho a trilhar. 

Discordavam sobre a quantidade de água a ser oferecida. 

Quando algum sofredor dirigia-se a algum deles, em tom de gratidão, o outro sentia-se espicaçado pelo ciúme. 


Se um criticava, o outro melindrava-se. 

Se um alterava o ritmo da marcha, o outro reclamava. 

Tanto se atritaram que, num momento de invigilância, o vaso escapou-lhes das mãos, espatifando-se no solo ressequido. 

Só então caíram em si e perceberam que haviam fracassado. Faltara-lhes fraternidade para cumprirem a tarefa. 

Sem outra alternativa, retornaram ao palácio, de mãos vazias e o coração cheio de remorso. E em silêncio ouviram do monarca:


- Se vocês houvessem se ocupado apenas em servir, com simplicidade e amor, não teriam fracassado. Enquanto gastavam o tempo em disputas mesquinhas, a fome e a sede avançavam. A tarefa ficou incompleta, porque vocês colocaram o EGO acima do dever. 

Terão que retornar, para completar o trabalho. 

Assim, os servidores receberam outro vaso, abastecido com água, e em silêncio puseram-se a caminhar ao encontro dos sofredores.

Na seara espírita, somos todos servos do bem, com a tarefa de levar a água da esperança aos que padecem no deserto das provas e expiações. A Providência Divina nos confia o vaso de recursos em diversas expressões. 

Este carrega a água da palavra esclarecedora. 

Aquele serve a água da consolação. 

Outros transportam a água do bom ânimo. 

Entretanto, se matamos o tempo em disputas injustificáveis, abrigando queixas, retardando o trabalho, e comprometendo a consciência, obrigamo-nos ao recomeço para que enfim aprendamos simplesmente a servir com amor.

Médium: Cleyton Levy - Espírito: Augusto - Centro Espírita Allan Kardec - Campinas - São Paulo/SP


Interpretação do texto:


O Rei é Deus. 


Os servos somos nós, ainda no Mundo Espiritual. 


O vaso é o corpo que recebemos para o trabalho no Mundo. 


A água é a tarefa que recebemos de Deus antes de reencarnar.


A desunião entre os servos são os melindres, os filhos do orgulho.


O vaso quebrado é a nossa morte, sem cumprir nossa tarefa.


Assim os servidores (os Espíritos, por não terem cumprido sua tarefa), receberam outro vaso (outro corpo), abastecido com água (com a tarefa), e em silêncio puseram-se a caminhar ao encontro dos sofredores.

O divórcio não é uma lei contrária às leis de Deus



“Não há nada imutável, a não ser o que procede de Deus” 

Allan Kardec

Os relacionamentos são construídos para durarem para sempre. Um casal namora, alguns noivam e depois casam. Com as mudanças na lei humana a união estável não precisa ser registrada em cartório para ter validade de um casamento, os direitos passam a ser os mesmo.

Geralmente as mulheres crescem pensando em casar, celebrar com uma cerimônia religiosa e civil, vestido de noiva, padrinhos, dama de honra, músicas escolhidas que recordem os momentos marcantes da relação e muitos outros detalhes que tornem a ocasião um momento especial.

O sonho de ter filhos e vê-los crescer, educá-los e direcioná-los nem sempre acontece. Muitos casais se divorciam no meio dessa jornada. É neste momento que começa também a divisão de bens e a disputa para ficar com a guarda dos filhos. 

O desgaste atinge crianças, familiares e amigos em comum. Divorciar é mais delicado do que casar. Os amigos aumentam, tornam-se comuns mas, na hora da separação, até aí existe uma modificação, pois alguns vão ficar mais próximos de um do que do outro amigo.

Allan Kardec, no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo diz que o divórcio não é uma lei contrária à lei de Deus. Tudo que é obra do homem está sujeito a mudanças. A lei da Natureza é a mesma em qualquer parte do mundo mas a humana é diferente, segundo a cultura de cada país.

AUTORIDADE EM NÓS MESMOS


Apreciando o problema daqueles que guardam no mundo as diretivas da experiência, não te fixes nos companheiros que trazem consigo a cruz do ouro e do poder.

Recordemos a esquecida autoridade que o Conhecimento Superior determina seja exercida por nós em nós mesmos.

Quase sempre, ensinamos a arte do pensamento nobre, receitando exercícios e regras aos amigos que nos perlustram a senda, guardando o próprio cérebro à feição de barco desgovernado, em cujas brechas ocultas penetram as sugestões da ignorância e da sombra.

Indicamos aos outros recursos e providências para que se mantenham indenes de todo mal, através da pureza dos olhos e dos ouvidos, empenhando as próprias percepções à triste aventura da leviandade e do desacerto que acaba sempre em crítica indébita ou na azedia destruidora.

Estruturamos planos para a boa palavra naqueles que nos cercam, sem refreiarmos o próprio verbo no galope insensato da crueldade, indicamos a fé e esperança para o ânimo alheio, a perder-nos no charco da negação e do derrotismo, exaltamos para ouvintes confiantes a excelência das horas, no capítulo do trabalho e realização, mergulhando as mãos no visco da inércia e pregamos a excelsitude da caridade para os amigos que nos rodeiam, a desfazer-nos em egoísmo e exigência.

Autoridade!... Autoridade!...

Dela abusaram todos os tiranos que fizeram da própria soberbia escuro resvaladouro para as trevas da criminalidade e da morte, e, dela, ainda hoje, nos valemos todos para acobertar as próprias fraquezas, sobrecarregando os ombros do próximo com fardos que somos incapazes de suportar.

Lembremo-nos, porém, de Jesus, no sublime governo da própria lama, passando entre os homens como a suprema revelação da Divina Luz, e, entesouraremos suficiente humildade para entregar a Deus todos os patrimônios que nos enriquecem a vida, aprendendo a disciplinar-nos para refletir-Lhe a Grandeza na condição abençoada de Filhos do Seu Amor.

Emmanuel

Fonte: livro Refúgio, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Chico Xavier

Aprendendo com as diferenças



Pensamos ser diferentes uns dos outros.

Somos muito bairristas, e achamos que nosso País é o melhor do Mundo; que nossa cidade é a melhor do Mundo; nosso time de futebol é o melhor do Mundo; nosso Planeta é o único habitado do Universo!

Olhamos só para o nosso umbigo e esquecemos que as diferenças entre os homens são apenas aparentes: diferenças de raça, sexo, cultura, costumes, língua, música, comida, etc...

Uma imensidão de diferenças!

Pensamos ser diferentes apenas porque uns são brancos e outros negros; porque uns são amarelos e outros vermelhos, em se tratando de raças.

E em matéria de religião, se sou espírita, outro é católico, luterano, batista, evangélico; um é judeu, outro é muçulmano; um é hinduista, outro é budista; e não podemos nos esquecer dos ateus, graças a Deus!

Se hoje sou espírita, e se não nasci em família espírita, é bem provável que, antes, eu tenha praticado outra religião e que talvez meus parentes hoje me considerem um ET, quando, na verdade, as religiões nada mais são do que formas diferentes de adorar a Deus.

É verdade que alguns o adoram com fanatismo e nem saibam porque e até pensem que religião é entrar num avião e derrubar um prédio, matar milhares de pessoas, para com isso ganhar um passaporte para o paraíso.

O missionário Allan Kardec


Allan Kardec insere-se no contexto dos homens e mulheres mais sábios do século XIX, devendo ser considerado membro da galeria dos notáveis de toda a história da Humanidade!

Ao serem programadas as festividades de nascimento desse discípulo de Jesus, que veio à Terra no dia 3 de outubro de 1804, na cidade de Lyon, na França, devemos render tributo a esse missionário que foi Allan Kardec, Embaixador de Jesus e das hostes espirituais, encarregado de legar ao Mundo O Consolador prometido tantas vezes pelo Mestre!

Nós, os Espíritos-espíritas, hoje recordamos e saudamos o lutador invencível do Evangelho, que muito se sacrificou para nos legar essa magnificente doutrina que é o Espiritismo, em seus aspectos de Ciência que investiga, de Filosofia que responde com sabedoria às interrogações e de Religião que ilumina, conduzindo o Espírito consciente de suas responsabilidades a Deus! 

Glória, pois, a ti, Allan Kardec! 

Os beneficiários do teu esforço grandioso, encarnados e desencarnados, saudamos-te e homenageamos-te, rogando ao Criador que te abençoe sempre e sem cessar!

Tema Allan Kardec: O homem e o missionário, do livro: Espiritismo e Vida, Psicografia de Divaldo Franco, Espírito Vianna de Carvalho, p. 49-53:


Contribuição do apóstolo Paulo para a expansão do Cristianismo



Li pela primeira vez o livro Paulo e Estevão em 2009 e entendi que tudo o que nos contaram durante anos tratava-se de uma meia verdade. A igreja católica apoiou-se em Pedro para forjar uma religião cheia de dogmas e fazer dele o primeiro Papa. 

Ao ler o livro, entendi que Paulo, ao contrário do que muitos pensam, foi o maior responsável pela disseminação do cristianismo por todo o Império Romano, e não Pedro. Logo, Paulo deveria ter sido o primeiro Papa; mas, como podiam os criadores da Igreja Católica ignorar o fato de ter sido ele responsável pela morte de Estevão, o primeiro mártir do cristianismo nascente e esquecer que Paulo fora um perseguidor de cristãos? 

Na verdade, sem Paulo, o cristianismo talvez não tivesse sobrevivido a Jesus. O Mestre conhecia todos os apóstolos que convocou, sabia quão medrosos eles eram, e também que não entendiam a maior parte de seus ensinamentos. Muitos eram homens ignorantes, simples pescadores, temerosos e incapazes de suportar as mesmas dores que Jesus suportou. Mas amavam o Mestre com todas as fibras de seus corações e foram personagens importantíssimos do cristianismo. 

Jesus precisava, então, de um homem corajoso, inteligente e profundo conhecedor das leis de Deus para assumir a tarefa de difundir sua Boa Nova a todos. Esse homem só poderia ser Saulo de Tarso, que fora discípulo de Gamaliel, um doutor da lei magnânimo e bondoso, contrário a qualquer violência. 

Num primeiro momento, Saulo não entende os ensinamentos de Jesus e passa a perseguir de modo feroz seus seguidores, que chamava de neo-crucificados. Graças a essa perseguição ferrenha, os seguidores de Jesus fugiram de Jerusalém e espalharam-se por todos os cantos do Mundo Antigo, espalhando a Boa Nova. Essa foi a primeira contribuição de Saulo à expansão do cristianismo. Um bem resultando de um mal. 

A segunda contribuição deu-se a partir do momento que Jesus lhe aparece, a Caminho de Damasco, momento em que Saulo, instantaneamente, lembra do compromisso assumido quando se encontrava no Plano Espiritual, tanto que pergunta ao Mestre: 

Senhor, que queres que eu faça? 

A partir desse momento, Saulo transforma-se completamente e, graças a seu espírito universal, forjado em Tarso pelos ensinamentos dos mestres gregos, entende instantaneamente que Jesus não veio apenas para os hebreus, mas para todos, de forma indistinta, e sente que precisava sair pelo mundo divulgando a Boa Nova também aos gentios, ao contrário do que pensavam os primeiros apóstolos, que insistiam em converter seus irmãos de raça e em manter os costumes da religião judaica. 

As viagens que empreendeu, fundando igrejas, ensinando e levando a todos a mensagem do Evangelho de Jesus, fez com que o cristianismo florescesse por toda parte, chegando intacto até os nossos dias.

Anne Marie Lanatois

Caminhar com Paulo...



Caminhar com Paulo... milhares de quilômetros à pé, sol que racha a pele, chuva e vento cortante... lodo, pó, pedra que corta os pés...

Fome do corpo, brigas do temperamento, suplícios da intolerância, agonia dos interesses mesquinhos, perseguições das mentiras mal intencionadas...

Assombros, negociações, fariseus, saduceus, judaísmo-cristão, cristianismo de Jesus. Duro ver nas fontes mesmas dos homens do Caminho as marcas dogmáticas das aparências, mais fortes do que a essência amorosa do Cristo...

Caminhar com Paulo... fiar na roca os tecidos, de pele de cabra, mãos cheias de calos... à noite, mãos de luz que curam, abençoam e amparam...

Pertencer ao “povo eleito” e dele sair para conquistar o coração dos “impuros”, ser doutor e excluído, cidadão de Roma e apedrejado...

Paulo e seus companheiros não tinham recursos. Não podiam usar cavalos... viajavam a pé, dormiam ao relento, não dispunham de agasalhos, e recolhiam todo o catálogo de perigos e ciladas...

Quanto mais sofre, mais suporta os malefícios, sem jamais perder a alegria, que deve ser a marca dos verdadeiros seguidores do Cristo.

Sem Paulo, não teríamos o cristianismo...

Sacudindo a terra... e seguindo adiante!



Um dia, o cavalo de um camponês caiu num poço. 
Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. 
Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.
Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que o cavalo já estava muito velho e não servia mais para nada, e também o poço já estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma.
Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o cavalo de dentro do poço. 
Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o cavalo. 
Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço. 
O cavalo não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele, e chorou desesperadamente. 
Porém, para surpresa de todos, o cavalo quietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou.
O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu. 
A cada pá de terra que caía sobre suas costas o cavalo a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. 
Assim, em pouco tempo, todos viram como o cavalo conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.
A vida vai lhe jogar muita terra, todo o tipo de terra. 
Principalmente se você já estiver dentro de um poço. 
O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela. 
Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. 
Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. 
Use a terra que te jogam para seguir adiante!
Recorde as 5 regras para ser feliz: 

1- Liberte o seu coração do ódio.
2 - Liberte a sua mente das preocupações.
3 - Simplifique a sua vida.
4- Dê mais e espere menos.
5- Ame mais e... aceite a terra que lhe jogam, pois ela pode ser a solução, não o problema.

E que amanhã seja um dia ainda melhor do que o de hoje!

Vibrações


Envoltos em claros véus
vêm benfeitores dos Céus 
ofertando proteção
à casa, aonde a amizade 
gerou a Fraternidade,
a nossa Federação.

Um a um, os companheiros,
que seguem os cristãos roteiros,
vão adentrando o salão
e semeiam pelo caminho,
com vibrações de carinho, 
alegria a cada irmão.

E as vibrações coloridas
são quais promessas de vida
para os desesperados
e o coração do aprendiz, 
junto ao benfeitor feliz,
dá a ele os seus cuidados.

As almas em sofrimento 
recebem neste momento
de cooperação fraternal
o alívio de suas dores
que com o perfume das flores
vem da luz celestial.

E ao fim da reunião 
recebe cada coração
a bênção da claridade
do coração de Jesus
que a nossa alma conduz
até a Divina Bondade.

Mensagem de Noel Rosa, psicografada em 16.03.2004 pela médium Martha Gallego Thomaz.

O TRABALHO DE VIBRAÇÕES NA FEESP



Criado em 1945, esse trabalho constitui-se em uma porta de luz e sustentação entre encarnados e desencarnados, que tem como objetivo comum expandir a conscientização fraternal na Terra. Com duração de 30 minutos, colaboradores e alunos do Curso de Aprendizes do Evangelho se reúnem aos companheiros espirituais que já se dedicaram com amor a esta Casa e que hoje fazem parte das fraternidades encabeçadas por Bezerra de Menezes.

Nestas ocasiões, num intenso trabalho de doação de amor, procuram num esforço comum vibrar muito amor e paz ao mundo, ao Brasil e à FEESP.

Na década de sessenta, Francisco Cândido Xavier transmitiu uma mensagem do Venerável da Fraternidade dos Humildes, Doutor Bezerra de Menezes, esclarecendo o que ocorre espiritualmente na tarefa de Vibrações:

“A transcendência do trabalho foge ao nosso alcance. Participam dessa tarefa de doação de amor centenas de Grupos Espirituais, orientados por ISMAEL, preposto de JESUS no Brasil. É imprescindível que todos os participantes dessa tarefa estejam revestidos da dedicação, ou seja, revestidos do amor e boa vontade que a tarefa requer, dando-lhe maior ampliturde, para conseqüências benéficas a todos.”

Se...


Se alguém pretende magoá-lo, e você não aceita a ofensa, ele não o conseguirá, por mais o tente.

Se outrem enunciou cruel calúnia para desmoralizá-lo, e ele mente, como é óbvio, você prosseguirá como antes.

Se alguma pessoa de temperamento áspero não simpatiza com você, e a sua é uma atitude de compreensão, de forma alguma você será afetado pelas suas vibrações negativas.

Se um amigo de largo tempo desertou da sua companhia, acusando-o injustamente, e você se encontra com a consciência tranquila, não prosseguirá a sós.


A tarefa dos guias espirituais




Os guias invisíveis do homem não poderão, de forma alguma, afastar as dificuldades materiais dos seus caminhos evolutivos sobre a face da Terra.

O Espaço está cheio de incógnitas para todos os Espíritos.

Se os encarnados sentem a existência de fluidos imponderáveis que ainda não podem compreender, os desencarnados estão marchando igualmente para a descoberta de outros segredos divinos que lhes preocupam a mente.

Quando falamos, portanto, da influência do Evangelho nas grandes questões sociológicas da atualidade, apontamos às criaturas o corpo de leis, pelas quais devem nortear as suas vidas no planeta. O chefe de determinados serviços recebe regulamentos necessários dos seus superiores, que ele deverá pôr em prática na administração. Nossas atividades são de colaborar com os nossos irmãos no domínio do conhecimento desses códigos de justiça e de amor, a cuja base viverá a legislação do futuro. Os Espíritos não voltariam à Terra apenas para dizerem, aos seus companheiros, das beatitudes eternas nos planos divinos da imensidade. Todos os homens conhecem a fatalidade da morte e sabem que é inevitável a sua futura mudança para a vida espiritual. Todas as criaturas estão, assim, fadadas a conhecer aquilo que já conhecemos. Nossa palavra é para que a Terra vibre conosco nos ideais sublimes da fraternidade e da redenção espiritual. Se falamos dos mundos felizes, é para que o planeta terreno seja igualmente venturoso.  Se dizemos do amor que enche a vida inteira da Criação Infinita, é para que o homem aprenda também a amar a vida e os seus semelhantes. Se discorremos acerca das condições aperfeiçoadas da existência em planos redimidos do Universo, é para que a Terra ponha em prática essas mesmas condições. Os códigos aplicados, em outras esferas mais adiantadas, baseados na solidariedade universal, deverão, por sua vez, merecer ai a atenção e os estudos precisos.

O orbe terreno não está alheio ao concerto universal de todos os sóis e de todas as esferas que povoam o Ilimitado; parte integrante da infinita comunidade dos mundos, a Terra conhecerá as alegrias perfeitas da harmonia da vida. E a vida é sempre amor, luz, criação, movimento e poder.

Os desvios e os excessos dos homens é que fizeram do vosso planeta a mansão triste das sombras e dos contrastes.

Fluidos misteriosos ligam a Deus todas as belezas da sua criação perfeita e inimitável. Os homens terão, portanto, o seu quinhão de felicidade imorredoura, quando estiverem integrados na harmonia com o seu Criador.

Os sóis mais remotos e mais distantes se unem ao vosso orbe de sombras, através de fluidos poderosos e intangíveis. Há uma lei de amor que reúne todas as esferas, no seio do éter universal, como existe essa força ignorada, de ordem moral, mantendo a coesão dos membros sociais, nas coletividades humanas. A Terra é, pois, componente da sociedade dos mundos. Assim como Marte ou Saturno já atingiram um estado mais avançado em conhecimentos, melhorando as condições de suas coletividades, o vosso orbe tem, igualmente, o dever de melhorar-se, avançando, pelo aperfeiçoamento das suas leis, para um estágio superior, no quadro universal.

Os homens, portanto, não devem permanecer embevecidos, diante das nossas descrições.

O essencial é meter mãos à obra, aperfeiçoando, cada qual, o seu próprio coração primeiramente, afinando-o com a lição de humildade e de amor do Evangelho, transformando em seguida os seus lares, as suas cidades e os seus países, a fim de que tudo na Terra respire a mesma felicidade e a mesma beleza dos orbes elevados, conforme as nossas narrativas do Infinito.

EMMANUEL

Fonte: livro Emmanuel, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Chico Xavier